Mandem mais dinheiro para a Ucrânia e depois queixem-se…

(Miguel Castelo Branco, in Facebook 15/03/2024)

(É por estas e por outras que o descontentamento grassou no país, tendo sido habilmente explorado pela extrema-direita para alavancar a sua meteórica ascensão eleitoral. É que, se o dinheiro vai para a guerra e para fomentar a morte, não vai para o SNS, a escola pública, as estradas, os médicos, os professores, os polícias, etc. E uma dúvida: estando este governo em gestão corrente, tem competência para tirar dos bolsos dos portugueses tão choruda quantia, ainda mais para a dar a nazis corruptos?

Estátua de Sal, 16/03/2024)


Portugal oferece à Ucrânia mais 100 milhões para a aquisição de munições contratadas a terceiros.

Importa lembrar que o novo grande hospital de Lisboa Oriental custará 390 milhões, um Airbus A320neo, para a renovação da frota da TAP, orça os 100 milhões, um F16, 65 milhões, um cacilheiro 25 milhões, um Canadair de combate a incêndios, 3 milhões e uma escola secundária média, construída de raiz e equipada, não ultrapassa 1.7 milhões.

Não há no Parlamento quem se erga e proteste sem titubeio pelo desbaratar da riqueza nacional angariada em impostos e sacrifícios?

Não há no Parlamento quem confronte o Governo por alienar o erário público em benefício de um Estado terceiro que não pertence à NATO, nem à UE? Este potlach tem de acabar.


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12 pensamentos sobre “Mandem mais dinheiro para a Ucrânia e depois queixem-se…

  1. Espero que parem, mas nao vejo como Todos sao a favor da Ucranea, pais democratico que temos de defender Quem diz claramente que isso e mentira? No governo PS, PSD etc Ninguem E mm esquisito, ate na America Robert Kenndy Jr explica bem o que se passa Aqui diaboliza se a Russia, o Putin quase se chega a ir contra o povo russo Em todos os paises ha pessoas a explicar o q aconteceu e porque Ha o gereral Agostinho Costa e Carlos Branco Agora desaparecidos Nao ha debates NADA Portanto penso e espero que a Ucranea se autodestrua e que aquele pobre povo perceba que anda a ser enganado ha muito por todos nos

  2. Se as eleições tivessem sido em Março ou Abril de 2022 tinha sido pior ainda.
    O Bloco de Esquerda, após a Guerra do Iraque, tratou de arrepiar caminho e engolir todas as narrativas do Natoestão.
    Foi assim na campanha de destruição da Líbia, foi assim na Síria, foi assim até com uma certa justificação do acho meio tresloucado do Trump ao assassinar o General iraniano Cassem Soleimani. Afinal de contas, garantiam os bloquistas, o homem não tinha feito nada pela democracia. Presumo que isso justificasse o alguém ser assassinado. A esse preço metade da população mundial podia ser morta.
    Na guerra da Ucrânia trataram de manifestar, desde a primeira hora, a solidariedade sem reservas aos pobres ucranianos e a condenação total da Rússia.
    Foi assim que conseguiram evitar os ataques cerrados dos comentadeiros a soldo da hierarquia e manter o seu eleitorado. Afinal não vem mal ao mundo num partido que defende os pobrezinhos e uns salarios mais decentes mas não toca nas grandes narrativas dominantes.
    Ora o que o Partido Comunista disse acabou por não ser muito diferente do que disse o Papa Francisco quando referiu que talvez isto não tivesse acontecido se a Nato não andasse a ladrar a porta da Rússia.
    E tratou de ressalvar que nada tem a ver com o regime oligarquico de Putin mas era preciso reconhecer que havia forças sinistras na Ucrânia, nomeadamente nazis e que um país como a Rússia, que muitas vidas perdeu para o nazismo devia sentir se ameaçado, sendo que a Nato tudo fez para que a guerra acontecesse.
    Em nenhum momento se deu qualquer apoio expresso ou tácito a invasão russa, apenas se disse que a dita não nasceu do nada mas de um processo de provocação que começou pelo menos em 2014.
    Claro que como esse partido é a verdadeira pedra no sapato da oligarquia que nos faz perder direitos todos os dias a nossa comunicação social detida pelos nossos oligarcas tratou logo de arregimentar os comentadeiros para fazer a colagem comunistas=putinistas.
    E tanto era assim que o Partido Comunista Russo tinha apoiado a invasão. A sério, houve quem dissesse isso.
    O que não deixa de ser caricato. A invasão russa foi nos vendida como um acto solitário e tresloucado de um homem que se sabia a beira da morte por cancro e queria de algum modo ficar na história. Depois já os comunistas portugueses deviam pagar porque os comunistas russos tinham apoiado a suposta decisão tresloucada e solitaria de Putin. Aí já não era suposto até terem tido medo de serem mortos por aquele temível envenenador.
    Ora, no caso dos comunistas russos, e de todos os outros partidos com assento na Duma, em Fevereiro de 2022 toda a gente sabia que haveria uma grande invasão ao Donbass. Dirigentes banderistas prometiam o massacre de pelo menos um milhão de pessoas e a expulsão do restante para a Rússia.
    E desde 16 de Fevereiro a coisa tinha sido bem encaminhada. A artilharia começou a atacar forte e feio e as explosões chegaram a ser reportadas pelos nossos media como festejos com fogo de artifício pelo facto de Putin finalmente ter reconhecido a independência daquelas regiões em relação a Ucrânia.
    A verdade é que nenhum partido russo, por muito amante da paz que fosse ou se afirmasse queria ter as costas o ónus da morte de um milhão de pessoas, violações, torturas e todo o modo de actuação já demonstrado pelos banderistas e expulsão dos sobreviventes.
    Seria um saldo mortal para qualquer partido e até para Putin que talves enfrentasse aí a revolta popular e militar que tentamos instilar com as sanções.
    Eu queria ver o que faria o Granise cantante Macron, o cara de pao ralo do Scholz ou até a senhora de cabelo lambido Van der Pfizer se se vissem ante a possibilidade de enfrentar em tempo curto um pelotão de fuzilamento ou o fundo da Sibéria. Talves tratassem de renunciar e deixar a outro o pepino.
    Por cá o Partido Comunista foi logo vilipendiado e mais ainda quando, no 25 de Abril, os deputados comunistas não quiseram engolir o sapo de ouvir o que o liberticida Zelensky, que por lá deixava os comunistas a fúria dos nazis, tinha a discursar na nossa casa da democracia. Justamente no dia em que festejavamos o derrube de um regime semelhante ao que ele instituiu na Ucrânia já antes da invasão russa.
    A invasão russa deu lhe o mote para avançar mais ainda ilegalizando tantos partidos como 12 mas já antes opositores desapareciam, eram assassinados em plena rua, tinham de fugir para a Rússia ou iam malhar com os ossos a cadeia. Cadeias que são muito más para a saúde e onde as mortes são tantas que é preciso cremar os mortos.
    Pois foi este traste que os deputados bloquistas ficaram a ouvir enquanto os deputados comunistas trataram de se poupar a azia de ficar a ouvir o carrasco de comunistas ucranianos. Mas aos bloquistas não fez mossa nenhuma o destino de esquerdistas ucranianos. Já para não falar de outras minorias para eles tão queridas.
    São escolhas e temos de concluir que em termos de ganhos eleitorais a e escolha bloquista desde a destruição da Líbia e a mais acertada.
    Esta escolha contribuiu em muito para os comunistas serem mais uma vez os maus da fita, só faltou o comem criancinhas.
    Mas tivemos um fascista ucraniano a apelar em directo na televisão a ilegalização do PCP e a perguntar como é que era possível ainda haver em Portugal um partido comunista sem que ninguém, nem a esquerda o mandasse para a senhora mal comportada que o desovou.
    Nas rodas de bêbados, de onde certamente saíram muitos votos do Chega, ouviam se desde pedidos da tal ilegalização a deportação para a Rússia de todo o que fosse militante comunista.
    Frente a algumas sedes do PCP foram colocados verdadeiros altares em homenagem às vítimas da Guerra na Ucrânia, na Ucrania Ocidental, bem entendido, paredes pintadas com slogans de todo o tipo.
    Portanto a campanha resultou em pleno. Claro que alguma coisa falhou na campanha comunista que nunca conseguiu desconstruir esta narrativa aldrabona e nefasta.
    Mas se o Partido ainda teve alguma votação foi mesmo porque as pessoas começam a estar fartas da Ucrânia. Sonharam com uma guerra rápida e agora vêem se perante um conflito que ninguém arrisca dizer como acabará. Estão fartos de perder dinheiro e direitos porque é preciso ajudar a Ucrânia. A não ser assim talvez tivessem tido já o destino do CDS nas eleicoes de 2022.
    Destino que os comentadeiros continuam a vaticinar. Ainda não foi desta que corremos os comunas do Parlamento mas para a próxima é que é. A ver vamos, como diz o cego.

  3. VAMOS MANTER OS FACTOS:
    1) Sobre a paz de Istambul: o ex-primeiro-ministro israelita Naftali Bennett disse que foi o Ocidente que bloqueou o acordo de paz de Istambul no final de março, início de abril de 2022.

    Em 9 de abril de 2022, Boris Johnson deslocou-se a Kiev e exigiu que a Ucrânia não seguisse este acordo assinado e reagisse, conforme relatado por Arakhamia, líder da representação ucraniana em Istambul e que dirige o partido de Zelenski, Servo do Povo, na Rada.

    Arakhamia acrescentou que os russos estavam determinados, nas conversações de Istambul, a que a Ucrânia não aderisse à NATO e se tornasse neutra.
    Na entrevista, o Sr. Arakhamia chegou mesmo a gozar dos russos, dizendo que a delegação ucraniana tinha enganado a Rússia, que acreditava que as negociações iriam resultar em paz.

    Neste acordo, assinado pelas duas delegações ucraniana e russa e criminosamente rejeitado pelo Ocidente, a Ucrânia tornou-se neutra, a Rússia retirou as suas tropas e as duas “repúblicas autoproclamadas” encontraram um certo grau de autonomia.

    O Sr. Arakhamia deixa claro nesta declaração RECENTE que foi apenas Boris Johnson que deu a volta a tudo, e não faz qualquer menção às mortes de Boutcha como razão.

    A propósito, a Rússia ainda não recebeu resposta ao seu pedido de lista dos mortos de Boutcha (este “massacre” cheira a falso, tal como o dilúvio mediático sobre o pretenso bombardeamento russo da maternidade de Marioupol, que foi de facto esvaziada à força pela milícia Azov, que a tinha ocupado totalmente, o que a Rússia tinha denunciado à ONU 2 dias antes do seu bombardeamento seletivo).

    Acrescentemos que, segundo Jacques Baud, antigo membro dos serviços secretos suíços, a UE deu a Zelenski 500 milhões de armas no início de abril de 2022, depois de lhe ter dado 500 milhões de armas no final de fevereiro, para que a Ucrânia combatesse bem e não fizesse um pacto.
    Jacques Baud afirma ainda que, em 25 de fevereiro de 2022 (no dia seguinte ao contra-ataque da coligação ucraniano-russa), a Ucrânia contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros suíço para encontrar uma solução.

    2) Relativamente ao Acordo de Paz de Minsk 2 de 2015, ratificado pelo Conselho de Segurança da ONU, que emitiu uma resolução vinculativa:
    a) Os dois sucessivos presidentes ucranianos Poroshenko e Zelenski disseram que nunca tiveram a intenção de implementar este acordo, cuja disposição central era a autonomia relativa a ser concedida às duas “repúblicas autoproclamadas”.
    Isto é verdade, uma vez que o trabalho legislativo necessário para estabelecer esta autonomia relativa ainda não começou.

    Estes dois presidentes reconheceram que o objetivo das negociações era ganhar tempo.
    b) Merkel e Hollande, encurralados ao telefone pelos dois brincalhões russos Vovan e Lexus, admitiram que os acordos de Minsk (2014 e 2015) tinham como único objetivo ganhar tempo para o exército ucraniano se consolidar.

    Merkel confirmou esta estratégia numa entrevista aos media alemães.

    Isto é vergonhoso, para o dizer de forma educada, uma vez que a Alemanha e a França foram os garantes do acordo de paz de Minsk 2 com a Ucrânia e, além disso, conhecemos a obrigação dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas de garantir que as resoluções são respeitadas, neste caso a resolução de paz de Minsk 2.

    O mínimo que poderia ter sido feito para exercer pressão era suspender o financiamento à Ucrânia.
    Pelo contrário, a UE e os EUA, tal como a França, que Attal reconheceu, admitiram ter ajudado o exército ucraniano desde 2014:
    isto é muito grave porque significa claramente que a França “sob Hollande” e depois “sob Macron” “ajudou” o exército ucraniano a bombardear a sua PRÓPRIA população desde 2014 até fevereiro de 2022, data da intervenção russa em resposta ao pedido de ajuda dos ucranianos do leste.
    A Rússia respondeu com uma coligação ucraniano-russa.

    A parte ucraniana desta coligação representa 40.000 soldados, segundo Jacques Baud, que trabalhou na Ucrânia para a NATO (embora seja suíço) de 2014 a 2017. (J. Baud salientou que 20.000 militares deixaram o exército ucraniano em 2014 durante a Maidan, com armas e bagagem, para o campo de Donbass, não querendo matar os seus entes queridos).
    Negar esta coligação é desonesto.

    3) Ao responder ao pedido de ajuda dos ucranianos orientais que tinham sido bombardeados durante 8 anos em 2014, a Rússia, , cumpriu a sua obrigação legal, ao abrigo da Carta das Nações Unidas, de proteger as populações.
    Dizer que a Rússia invadiu a Ucrânia é uma expressão parcial e desonesta: a Rússia contra-atacou em coligação na sequência de um pedido de ajuda após 8 anos de bombardeamentos, o que faz lembrar o artigo 5º da NATO.

    4) Quando rejeitamos a paz, somos responsáveis pela guerra que está a decorrer. Os países ocidentais, povo na sua maioria e os grandes meios de comunicação social têm uma responsabilidade histórica por esta carnificina.

    5) Quando se trata da noção de um golpe de Estado para Maidan, é preciso ouvir o mestre dos cientistas políticos americanos, o muito anti-russo George Friedman, que está muito bem informado, uma vez que criou a maior agência privada de inteligência americana, a Stratfor, que entretanto foi comprada pela Rane.

    Friedman disse que Maidan é “o golpe de Estado americano mais flagrante da história”.
    E Victoria Nuland, vice-secretária de Estado para a Europa durante Maidan, disse em 2014 que os Estados Unidos gastaram 5 biliões desde 1991 para ligar a Ucrânia à Europa (os americanos até dizem 10 biliões em vez de 5).

    6) Por conseguinte, provocar a guerra e recusar a paz confere aos Estados Unidos e aos seus aliados, incluindo o Macron, UMA ENORME RESPONSABILIDADE por todas aquelas mortes em vão.

    7) Quem está a desestabilizar a europa? :

    Trump afirmou publicamente que ele (os Estados Unidos) tem um dossier pessoal sobre o Presidente Macron.

    O Presidente Macron seria detido por Washington?
    -Depois, da grande jornalista americana Candace Owens, amiga de Trump, acaba de dizer em vídeo que 2 indivíduos foram selecionados para governar a França por chantagem, devido a um transexual que desempenha o papel de 1ª dama. Estão estupefactos.

    Verdadeiro ou falso, Macron parece estar sob influência estrangeira.
    Se for verdade, quem está por detrás disto?
    Macron, através do seu amigo Zelenski, que está a bombardear a sua própria população desde 2014, armando à força as mãos que se recusam a ir para o matadouro, uma vez que o regime ucraniano perdeu definitivamente.

    PS:Falarei das consequências economicas para Portugal destas doações à ucrânia.

  4. Não é a Rússia que estamos a arruinar, é Portugal!

    Ninguém foi consultado para gastar o dinheiro dos Portugueses e os nossos hospitais estão a cair na falência.

    Uma vergonha, quantas escolas, quantos hospitais, quantas estradas, 100 milhões e agora quantos soldados ucranianos vão morrer por causa desses 100 milhões.

    O que é que acontece com todo esse dinheiro se a Rússia ganhar a guerra?
    E o que é que acontece a todo esse dinheiro se a Rússia ganhar esta guerra? Perde-se?
    Quem é que o vai dar a Portugal quando estivermos tão falidos como a Grécia, a Ucrânia, a …. China, a América?

    UE+Nato: eh Zeze, está na altura de nos dar o nosso dinheiro
    Zeze: Eu não me importo, mas a Rússia tomou conta do meu país.
    UE+Nato: Como vão justificar à população?
    Zeze : Não se pode pôr um preço nos valores democráticos… A propósito, posso ir dar palestras sobre valores democráticos nas vossas universidades?

    Se os dirigentes africanos fossem lúcidos, não continuariam a pedir esmola aos europeus, que acabam de conceder 50 mil milhões à Ucrânia contra 5 mil milhões concedidos condicionalmente a toda a África. É tempo de África confiar totalmente em si própria.

    O que que se passa com a nossa destruição económica é que a Rússia está enriquecer, a nossa pobreza está a aumentar enquanto que o consumo das famílias russas aumentou 40% em 2023, o nosso ministro da economia previu que a economia russa iria ficar de rastos em 2023, que génio!

    Primeiro é preciso dar o dinheiro aos Portugueses!
    É inacreditável
    Os Portugueses estão a sangrar financeiramente para que políticos possa esbanjar os cofres “cheios”.
    Este dinheiro devia ser devolvido aos Portugueses!

    Enquanto os mercados forem geridos por algoritmos cujo único objetivo é a especulação e não por pessoas sensatas, teremos resultados semelhantes. A nossa economia não é mais do que fumo e espelhos, os nossos índices não correspondem à verdade, vivemos num niilismo absoluto e as pessoas vão pagar muito caro por isso. Como sempre, dir-se-á…

    A REALIDADE: A Ucrânia é o sétimo maior produtor mundial de cereais e dispõe de jazidas de petróleo e de gás que cobriram, respetivamente, 17,5% e 66,5% do consumo do país em 2020. A Ucrânia reforça as interconexões com a Eslováquia, assinando acordos com a Polónia e explorando eventualmente o gás de xisto, de que dispõe de importantes jazidas.

    Parece que algumas das armas entregues à Ucrânia foram vendidas a quem fez a melhor oferta. Para além disso, dado o nível de corrupção dos seus dirigentes, ficaria muito surpreendido se pudéssemos contar com quaisquer pagamentos. Os americanos, que estão mais habituados a ganhar dinheiro com a guerra, já lhes salvaram o coiro ao apoderarem-se de muitas terras, mercados e empresas na Ucrânia. Para nós, os vassalos, é uma situação perdida.

    Embora estão dizer-nos mentiras. A Ucrânia nunca será capaz de reembolsar o dinheiro, é um país com uma economia em colapso. A UE deu mais do que os EUA, e este dinheiro poderia ter beneficiado os cidadãos da UE. É bom perguntar se a Ucrânia será solvente! Claro que não! Grande parte deste dinheiro está a ir para os bolsos dos oligarcas ucranianos, pelo que não está a beneficiar o povo ucraniano.

    O Ocidente já está a pensar na forma de redistribuir o resto da Ucrânia após a sua queda orquestrada !
    Dito isto?Portugal terá um impacto mortal no que está a acontecer no Médio Oriente e na Ucrânia

    É por isso que os índices continuam a subir: proteção contra a inflação + proteção contra o colapso da dívida.

    Vivemos numa ECONOMIA de MENTIRAS E PILHAGEM DE PORTUGAL TAMBÉM!

    Acho que nunca vi nada assim, uma incompetência a esta escala nunca antes vista, mentiras, absurdos, , desprezo, mais idiotas pretensiosos do que alguma vez vi, candidatos que não sabem fazer contas, como é que se pode cometer erros de mais 60%? tudo isto destrói, arruína, que belo exemplo. Sem liberdade, sem consumo, sem empresas em crescimento, sem hipóteses de crescimento, deviam voltar à escola.

    O problema é que os donos do capital estão-se nas tintas para o país e para os seus semelhantes em geral e criaram um mundo à sua medida (fronteiras abertas, livre circulação de capitais, dumping social e fiscal, paraísos fiscais, comércio livre). Enquanto não recuperarem o controlo do capital e da produção, nada será possível. Os donos do capital estão-se nas tintas para a escassez de medicamentos ou, a curto prazo, para a escassez de alimentos – não serão afectados e ganham muito dinheiro com isso. Para ganhar dinheiro, os proprietários tinham de investir para produzir, e toda a sociedade beneficiava porque os consumidores eram também os produtores. Com a livre globalização, esta ligação deixou de existir e o capital concentrou-se como nunca, em detrimento das classes médias ocidentais.

    A grande preocupação nos nossos sistemas liberais, capitalistas em desregulamentação constantes ultra-liberais é um desequilíbrio de fundo estrutural, hoje porque exportamos os nossos saberes em massa , agora precisamos de engenheiros e outros, capazes de criar e produzir patentes para bens de elevado valor acrescentado, produzidos nas nossas fronteiras e que também possam ser vendidos no exterior. Problema hoje de facto o peso da carga social das empresas em desequilíbrios constantes…

    Nestes tempos conturbados, em que o espetro da guerra paira sobre a nossa nação, é nosso dever refletir sobre as nossas ações e as suas consequências.
    Refletir sobre os nossos actos e as suas consequências. Os Políticos paraticamente estão a pedir-nos que nos envolvamos
    num conflito contra Putin, um conflito cujos motivos parecem obscuros e cujas ramificações são incertas.
    Mas será este realmente o caminho que devemos seguir? Estaremos realmente dispostos a sacrificar os nossos filhos e filhas
    e filhas, a nossa riqueza e o nosso futuro por uma guerra cujos benefícios parecem tão incertos?
    Digo-vos, meus amigos, é tempo de dizer não à guerra! É tempo de resistir ao apelo da violência
    e procurar a paz.

    Porque esta não é a nossa guerra. Não é uma guerra pela liberdade ou pela democracia.
    É uma guerra por interesses pessoais e ambições políticas.
    E quem é que vai pagar o preço? Nós, o povo. Nós, os cidadãos comuns que não têm qualquer interesse neste conflito.
    Não, meus amigos, não nos devemos envolver nesta guerra corrupta.

    Dado o estado catastrófico das nossas finanças públicas, o modelo a seguir é antes a paz!

  5. Considero o comentário do Whale Project muito bom e inspirador. Pena que de facto parte da esquerda (BE) ande completamente desorientada e a outra parte (PCP) pareça não ter competência suficiente para fazer passar as suas mensagens e se deixe encurralar pela retórica dominante.

    Não me canso de insistir na necessidade de a esquerda recuperar competências retóricas ao invés de as diabolizar, enquanto a direita navega com elas a toda a brida. Hoje, no contexto cultural em que vivemos, mais do que nunca é preciso saber condensar o pensamento em formas pregnantes, isto é, dotadas de boa forma, que fiquem facilmente no ouvido, que surpreendam, que captem a atenção.

    De facto, o Bloco de Esquerda tem de ser denunciado com veemência como um partido que anda a fazer o frete à direita, ou por má fé – não me parece – ou por ignorância e impreparação dos/das dirigentes – acho mais provável. Parece não ter percebido que para analisar os fenómenos históricos – no caso, a guerra na Ucrânia – não pode ignorar o contexto, como o partido socialista faz quando afirma: bem há um pais invadido e um pais invasor! Simples, não é, e depois? Não houve provocação? não há razões de peso que explicam e justificam essa invasão; ou alguém no seu perfeito juízo tem dúvidas de que na ausência de reação russa, o controlo e pulverização da federação russa seguiria o seu curso, e o imperialismo americano continuaria impune nas malfeitorias que tem vindo a fazer, sobretudo a partir da queda da União Soviética.

    Mais do que nunca, no momento atual, há que ser-se sério, mesmo sabendo-se que se vai ter os media corporativos à canela; não se pode vender a alma ao diabo! O Partido Comunista é sério e paga o preço, talvez também porque não consegue encontrar os meios necessários para furar o bloqueio da comunicação social. Seria preciso muita criatividade, que obviamente não manifesta, mas se investisse neste campo, talvez conseguisse alguma eficácia.

    “Os donos disto tudo” (repare-se como a expressão é bem conseguida, precisamos de mais), que não são os políticos, mas os manda chuva da alta finança, não brincam em serviço e sabem o que fazer e como fazer para persuadir as pessoas da visão que defendem – que vai ao encontro dos seus interesses, não dos interesses do povo. Temos de aprender a lidar com esta realidade e a responder no mesmo diapasão. ‘Os donos disto tudo’, que são também os donos da comunicação social dominante, conseguem manipular a linguagem que todos passamos a usar, e nós não reparamos que as palavras, base material do pensamento, ‘fazem a nossa cabeça’.
    Eu não tenho qualquer formação na área da propaganda e da publicidade, mas tenho a convicção de que uma ajuda e um empenhamento sério neste campo poderia dar frutos e não há que ter pruridos de a ela recorrer. Houve por parte de muitas pessoas de esquerda um desinvestimento nos novos meios de comunicação ligados a internet; foi em minha opinião uma tremenda asneira; ao alhearem-se, deixaram por exemplo que as redes sociais fossem dominadas pelo senso comum mais abjeto. É urgente corrigir a rota!!! É imperioso encontrar uma saída.

  6. Digamos que no caso do Bloco são demasiados “casos e cadinhos” desde a destruição da Líbia, para poderem ser só assacados a ingenuidade dos seus dirigentes. Mas isso é lá com eles. O que os homens viram foi que se queriam um lugar à mesa do orçamento tinham de mostrar aos fomos disto tudo que eram na realidade maleaveis e inofensivos. E o certo é que a estratégia esta a resultar.
    Já aquelas chatos que insistem em contar a história toda e ate insistem em chamar trabalhadores aos colaboradores não conseguem resistir a tanta pazada. É sim, talvez devessem apostar mais nas redes sociais e outra política espectaculo.

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